Paulo Victor Fanaia/Olhar Direto
O deputado Romoaldo Junior, que foi denunciado pelo Ministério Público Estadual
Na denúncia derivada da 2ª fase da Operação Ventríloquo, o Ministério Público Estadual (MPE) classificou como “mafiosa” a conversa mantida entre o deputado Romoaldo Júnior (PMDB) e seu ex-assessor, Francisvaldo Pacheco (atualmente preso), com o lobista e delator do esquema, o advogado Julio Cesar Rodrigues.
Na conversa em questão, que foi gravada por Julio Cesar (veja AQUI), os três discutiam sobre a divisão dos R$ 9,4 milhões supostamente desviados da Assembleia Legislativa por meio do pagamento de créditos devidos pelo órgão ao HSBC, pagos ao então advogado do banco e também delator Joaquim Mielli Camargo.
“Também foi apresentada por Julio César a gravação de uma reunião entre ele, Francisvaldo Mendes Pacheco e o deputado estadual denunciado Romoaldo, ocasião em que este último entabula uma verdadeira "conversa mafiosa", exigindo a entrega de parte do dinheiro desviado pelo bando, restando clara a ocorrência de sérias divergências entre seus integrantes acerca da divisão do dinheiro expropriado dos cofres públicos”, diz trecho da acusação do MPE.
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