Deu na coluna "Fogo Amigo", do site MidiaNews. O livro "Estado de Direito e Jurisdição Constitucional 2002-2010", do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), publicado pela Editora Saraiva em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), relata um momento de capital importância para a cidadania no Brasil de hoje, segundo análise do jornalista José Nêumane Pinto, editorialista do jornal O Estado de S. Paulo.
São 1.451 páginas, impresso em papel bíblia em formato 16/23, a R$ 160, e não pode ser lido como uma peça de ficção nem um manual de autoajuda. Aliás, autor e editores não devem sequer esperar que o volume seja lido do começo ao fim, como qualquer outro livro. É tipicamente um compêndio de consultas e foi feito para que o leitor tenha acesso a julgamentos relevantes feitos no STF nos oito anos que abarca. "A vantagem é que o texto não foi lavrado em "juridiquês", idioleto que dificulta sua compreensão, mas na velha flor do Lácio que Camões engendrou", diz Pinto.
Com clareza e erudição, o mato-grossense Gilmar Mendes expôs no livro as posições que tomou em nome de conceitos fundamentais à sobrevivência do Estado Democrático de Direito, mesmo pondo a cara para bater em temas de pouco agrado e até de desagrado total da maioria, motivando, por isso, ondas de protestos de seus críticos.
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