DA REDAÇÃO
A decisão de homologar ou não o arquivamento do inquérito civil aberto pelo Núcleo de Defesa do Patrimônio Público contra o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), em análise pelo Conselho Superior do Ministério Público Estadual, tem acentuado as divergências - já históricas - entre grupos no MPE. Promotores e procuradores com postura mais "incisiva" acreditam que esteja havendo uma espécie de manobra para livrar a cara de Maggi. O temor desse grupo é que uma "decisão política" comprometa a imagem institucional do MPE. Internamente, inclusive, o tal grupo pró-Maggi já teria sido até mesmo nominado.
O relator do processo, procurador de Justiça Siger Tutiya, acredita que a competência para decidir pelo arquivamento ou não é do Supremo Tribunal Federal (STF). Maggi foi investigado por envolvimento no esquema de superfaturamento de R$ 44 milhões, na compra de caminhões e máquinas pesadas, realizada em 2010, e distribuídas aos municípios. O "Escândalo dos Maquinários" já é considerado o maior esquema de corrupção da História de Mato Grosso.
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