DA REDAÇÃO
Arquivo Pessoal

A desembargadora Adenir Alves da Silva Carruesco, do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso, foi destaque na versão impressa do jornal Folha de S. Paulo na edição desta segunda-feira (6).
Adenir se destacou como uma das magistradas negras cotadas para indicação à vaga da ministra Rosa Weber, que se aposentou do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro.
Para o jornal, Adenir aconselha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se guiar pela visão de construir uma Corte que atenda às necessidades da população brasileira, além de ser um símbolo de igualdade e representatividade.
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"A escolha do presidente Lula deve considerar o clamor da sociedade por uma representatividade equilibrada. É fundamental que o Supremo se torne o reflexo do Brasil, com as suas cores e perspectivas. Nomear uma mulher negra seria um marco na história do país", disse a desembargadora para o jornal paulista.
Filha de uma boia-fria com um trabalhador rural, Adenir nasceu no interior do Paraná. Ela é formada em magistério e, depois, conseguiu se formar em direito em Dourados. Em 1994, ela assumiu o cargo de juíza substituta em Mato Grosso, na primeira instância do TRT-MT. Foi efetivada como titular em 2005. Em 2020, foi promovida e nomeada para desembargadora.
Em dezembro, Adenir irá assumir a presidência do TRT-MT, a primeira mulher negra no cargo.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o STF teve 171 ministros em 132 anos. Apenas 3 foram mulheres e nenhuma negra. Coletivos negros têm pressionado por uma indicação de uma mulher negra para maior representatividade da população no Supremo.
Leia aqui a reportagem da Folha de S. Paulo.
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José Antônio Carvalho da Cunha 07/11/2023
Antes essa do que o Flávio Dinossauro. Porque dele a gente ja sabe o que esperar, ja essa ainda da esperanças
1 comentários