DA REDAÇÃO
A eleição do desembargador Paulo da Cunha - com ampla vantagem - para a presidência do Tribunal de Justiça causou surpresa até nos servidores que transitavam diariamente na alta corte do TJ. Era esperada uma disputa acirrada de votos entre os desembargadores Carlos Alberto e Sebastião de Moraes, também candidatos.
Carlos Alberto lutou com unhas e dentes para que o regimento interno fosse alterado e todos os desembargadores (e ele) pudessem concorrer, e não apenas os três mais antigos.
Já Sebastião de Moraes falava em “golpe” pelo fato de ser mudado de última hora o regimento interno, chegando a entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a alteração.
As atitudes destes dois desembargadores deixaram passar uma impressão aos colegas – talvez equivocada - de que as candidaturas seriam projetos pessoais de ocupar o cargo.
Enquanto os dois digladiavam, Paulo da Cunha "comeu pelas beiradas" e conseguiu a maioria dos votos dos membros da Corte em razão de sua discrição e postura propositiva. Segundo comentou um magistrado, seu "pulo do gato" foi demonstrar que queria fazer uma boa gestão para o Judiciário, sem demonstrar tanta "sede ao pote".
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.