DA REDAÇÃO
O mensaleiro Henrique Pizzolato, citado na Bereré. Foto: Joel Rodrigues
Em sua delação, o empresário José Ferreira Neto, sócio da EIG Mercados, contou que foi o mensaleiro Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, quem fez a "ponte" entre ele e o então deputado federal Pedro Henry, em 2007.
A reunião com Pedro Henry visava conseguir que a EIG, que na época se chamada FDL, firmasse contrato com o Detran-MT. O contrato, segundo José Neto, acabou sendo firmado em 2009 mediante compromisso de pagamentos periódicos de propina, tendo Henry como um dos maiores beneficiários.
O esquema é investigado na Operação Bereré e teria causado prejuízo de R$ 30 milhões aos cofres públicos. Pizzolato deixou a cadeia no final do ano passado.
"O interrogado José Ferreira Gonçalves Neto, sócio da empresa FDL - Serviços, atualmente EIG Mercados, também ouvido no inquérito, afirmou que no ano de 2017, por indicação de Henrique Pizzolato, procurou o investigado Pedro Henry Neto, com quem teve uma reunião em Brasília/DF, para pedir-lhe auxílio para o fim de que pudesse conseguir que sua empresa fosse contratada pelo Estado de Mato Grosso pela prestação de serviços", diz trecho da investigação.
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