DA REDAÇÃO
O deputado estadual e presidente do Partido Socialista Brasileiro em Mato Grosso, Max Russi (PSB), afirmou que o vereador por Cuiabá, Sargento Joelson (PSB), já havia solicitado o desligamento da legenda antes de se tornar alvo da Polícia Civil por suposto envolvimento em um esquema de corrupção na Câmara Municipal. Joelson foi afastado do mandato.
“Ele já havia pedido para sair do partido há algum tempo. A saída foi autorizada, deve fazer cerca de 90 dias. Ele recorreu à Justiça, o que é um direito dele. E, quanto ao processo [criminal], ele vai responder. Se ele deve, vai pagar, e se não deve, vai provar a inocência”, disse Russi nesta quarta-feira (7).
O ocupante de um cargo proporcional - vereador, deputado estadual e federal -, para deixar o partido antes da janela partidária, precisa de um aval do partido e uma decisão judicial. Caso contrário, pode perder o mandato por infidelidade partidária.
No último dia 29, Joelson e o vereador Chico 2000 (PL) foram alvos da Operação Perfídia e tiveram seus gabinetes vasculhados pela PF. Segundo as investigações, os parlamentares teriam recebido propina da empresa responsável pelas obras do Contorno Leste da capital, em troca da aprovação de uma matéria legislativa que a favoreceria.
Questionado se o escândalo afeta a imagem do partido, o deputado negou. “Cada um responde pelo seu CPF, e o partido pelo dele”, disparou.
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