DA REDAÇÃO
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot não abre mão do sigilo absoluto em todas as investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal. Recentemente, ele foi duramente criticado por delegados da PF por ter decretado o sigilo absoluto no contexto da Operação Ararath, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e provoca insônia nas cúpulas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de Mato Grosso.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Janot afirmou que a divulgação de operações da PF em conjunto com o MPF "mais atrapalha do que ajuda". Para ele, é importante ter transparência, mas só ao final das análises de provas obtidas nas buscas e apreensões. E citou um caso específico: a busca e apreensão na casa de Eder Moraes, que revelou uma planilha com 47 nomes de membros do MPE de Mato Grosso. Para Janot, isso constrangeu os nobres integrantes do ministério. (Do MidiaNews).
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.