DA REDAÇÃO
Marcus Mesquita/MidiaNews
Empresário João Batista Rosa afirma ter se equivocado ao anexar dois cheques a ação penal
O empresário João Batista Rosa, delator da Operação Sodoma, diz ter se equivocado sobre dados de certos cheques apontados como provas de parte da propina paga ao ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf.
Na última sexta-feira (5), o empresário protocolou uma petição na Vara de Combate ao Crime Organizado da Capital, retificando que dois cheques depositados na conta de Josiane Catarina Fontes de Arruda e anexados ao processo penal não não tinham relação com a suposta propina e sim a uma quitação de serviços prestados por um ex-funcionário da Tractor Parts, empresa de propriedade de Rosa. O equivoco gerou certa "revolta" entre os advogados de defesa dos réus da ação penal, que rebatem a suposta extorção alegada pelo empresário e reforçada na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE - MT).
A ação penal derivada da Operação Sodoma tem como réus, além de Pedro Nadaf, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB); o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi; Francisco Andrade de Lima Filho, o Chico Lima, procurador aposentado do Estado; Sílvio Cézar Corrêa Araújo, ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa; e Karla Cecília de Oliveira Cintra, ex-secretária de Nadaf na Fecomércio.
Eles são acusados de integrar suposto esquema que teria lucrado R$ 2,6 milhões, entre 2013 e 2014, por meio de cobrança de propina para a concessão de incentivos fiscais pelo Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso).
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.