DA REDAÇÃO
Entre os fatores que contribuem para a simpatia de boa parte senadores à aprovação da PEC 37, que tira do Ministério Público o poder de investigação, está a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB/AL).
Feita cinco dias antes da eleição à presidência da Mesa Diretora, a denuncia teria sido recebida como uma provocação aos políticos, notadamente, os que compõem a base de sustentação do Governo Federal. Renan, tido como preferido pelo Planalto desde o início, foi eleito com 56 votos contra 18 destinados a seu adversário: o mato-grossense Pedro Taques (PDT) que, diga-se de passagem, renunciou ao cargo de procurador da República para disputar uma vaga no Senado.
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