THAÍZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO
A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou informações à 7ª Vara Criminal de Cuiabá sobre a situação jurídica de Sílvio Cesar Corrêa Araújo, que foi chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa.
A solicitação atende a um pedido da defesa de Silvio, que alega que ele ainda faz uso de tornozeleira eletrônica, mesmo após pagar integralmente os valores devidos a título de indenização por danos causados ao erário, extrapolando o limite fixado pelo próprio pacto.
Considerado braço direito de Silval, Silvio fez acordo de delação premiada em 2017 em conjunto com o ex-governador e sua família.
Ele foi o responsável por gravar vários deputados e ex-deputados recebendo mensalinho no Palácio Paiaguás.
"O descaso estatal, escracho é evidente, faz o colaborador seguir 'preso' ao objeto que o estigmatiza, por lapso que já se torna ultrajante, porquanto excessivamente superior ao que estava obrigado", diz trecho do pedido.
Para o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, cabe à 7ª Vara deliberar "eventual julgamento que, na compreensão do colaborador esteja em descompasso com o que fora pactuado, deve ser impugnado pelos meios próprios".
"Requer que seja oficiada o juízo da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá-MT para que esclareça a situação de adimplemento e do status libertatis do colaborador Silvio Cesar Corrêa Araújo", disse ele em trecho da solicitação.
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