DA REDAÇÃO
A juíza aposentada e candidata ao Senado Selma Arruda (PSL) negou envolvimento no caso da "grampolândia pantaneira", após ter seu nome citado pelo cabo da PM Gerson Corrêa, em depoimento à 11ª Vara Militar, nessa segunda-feira (27).
O cabo afirmou em Juízo que Selma participou da criação de uma “história de cobertura” - alegando estar sofrendo ameaças - para encobrir a suposta prática de "barriga de aluguel" por parte do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
A ação teria resultado na interceptação ilegal de três pessoas - entre elas o ex-governador do Estado, Silval Barbosa, e o irmão dele, Antônio Barbosa.
Eu não sei que forças ocultas pressionaram ou convenceram o cabo para ele mentir sobre meu nome
“Eu não sei que forças ocultas pressionaram ou convenceram o cabo para ele mentir sobre meu nome. Mas aí tem jabuti na árvore. Isso é enchente ou mão de gente (graúda)”, afirmou.
Para a juíza, as afirmações de Gerson Corrêa tratam-se de "absurdos" e que tentar incriminá-la "chega a ser escárnio com a inteligência alheia".
"Estranhamente agora, depois de iniciada a campanha, ele pede para falar e inventa essa história absurda. Eu fiz uma denúncia grave de ameaça para ser apurada. Os métodos e instrumentos da investigação não competem ao juiz, portanto, não cabiam a mim”, afirmou, ressaltando que irá tomar as medidas juudiciais cabíveis sobre o assunto.
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