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ÚLTIMAS NOTÍCIAS Quinta-feira, 06 de Setembro de 2018, 15:08 - A | A

06 de Setembro de 2018, 15h:08 - A | A

ÚLTIMAS NOTÍCIAS / SAÚDE DE CUIABÁ

Vereador diz que secretário pagou R$ 10 mi para a própria empresa

Diego Guimarães diz que Huark Correia praticou improbidade administrativa e pede sua exoneração

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO



O vereador Diego Guimarães (PP) acusou o secretário municipal de Saúde Huark Douglas Correia de ser um dos representantes da empresa PróClin, que possui contrato com o Hospital Municipal São Benedito.

Na prática, segundo ele, o secretário autorizava pagamentos à empresa na qual tinha participação. “É muito grave. Sabemos que o secretário, ainda quando era apenas um gestor do Hospital São Benedito, assinou um contrato com a empresa [PróClin] e também recebeu dessa empresa uma procuração pública para poder gerir, inclusive movimentar contas bancárias, dando amplos poderes”, disse o vereador.

De acordo com Guimarães, Huark cometeu improbidade administrativa. Ao todo, o vereador disse que já foram pagos mais de R$ 10 milhões para a PróClin. 

“Enquanto gestor do São Benedito, ele era o ordenador de despesas. Ele que autorizava os pagamentos para essa empresa. Ou seja, ele era gestor público, foi quem contratou a empresa. Enquanto isso, ele era quem geria a empresa, e ao mesmo tempo era quem autorizava o pagamento para ela. É de uma gravidade sem tamanho essa informação que conseguimos levantar”, afirmou.

E também não podemos isentar a responsabilidade do prefeito, porque querendo ou não o secretário de Saúde é funcionário dele

O vereador pediu que o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) exonere Huark para que ele possa fazer sua defesa fora da Pasta. Diego também culpa Emanuel pela nomeação do secretário.

“Diante da gravidade da informação trazida, acredito que o afastamento dele do cargo é de fundamental importância para a lisura e para apuração dos fatos. Vamos encaminhar o pedido de exoneração ao prefeito com todos esses documentos e vamos encaminhar ao MPE para que possa averiguar e propor eventual ação de improbidade administrativa contra o secretário”, disse.

“E também não podemos isentar a responsabilidade do prefeito, porque querendo ou não o secretário de Saúde é funcionário dele, foi nomeado por ele e está no exercício do cargo porque ele quer”, afirmou.

Ligação com PróClin

Em nota, o secretário Huark Correia disse que deixou a empresa assim que assumiu o cargo de gestor na Empresa Cuiabana de Saúde, que administra o hospital.

“Minha colaboração técnica com a PróClin já perdura há anos, uma vez que ela é especializada em Medicina Intensiva, que é minha especialidade enquanto médico. Em 2015, assinei uma procuração para responder pela administração da referida empresa. Entretanto, em 2017, quando recebi o convite para  assumir o cargo de gestor na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, eu já havia solicitado o desligamento da administração da empresa como preconiza a lei”, disse.

Ele também afirmou que o pagamento à empresa sofreu redução ao longo de sua gestão na Empresa Cuiabana de Saúde.

Alair Ribeiro/MidiaNews

Diego Guimarães 18-04-2018

O vereador Diego Guimarães, que acusou secretário de improbidade administrativa

“Cabe ressaltar que, quando iniciei na gestão da Empresa Cuiabana o contrato com a PróClin já estava vigente e  jamais houve benevolências  com quaisquer que sejam as empresas contratadas. Inclusive, os contratos aditivados com a PróClin sofreram redução durante o período em que estive à frente da Empresa Cuiabana”, disse.

Questionado sobre o documento que comprava o desligamento, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde disse estar na espera do envio da documentação pelo próprio Huark.

A assessoria também explicou o montante de R$ 10 milhões citados. Segundo eles, esse valor é referente aos 12 meses de 2017 e os 8 meses deste ano, firmados em contrato.

A empresa também enviou uma nota. Acusou o vereador usar a sua imagem para atacar o secretário.

“O secretário de Saúde não é o representante da empresa. A procuração que existe e utilizada por vereadores na CPI da Saúde é datada de 2015 e não foi utilizada pelo gestor desde muito antes dele ser confirmado na pasta”, disse.

“Ao contrário do que afirmam alguns vereadores, a empresa não tem contrato com o Hospital São Benedito válido por cinco anos. Na verdade, a empresa venceu um processo licitatório, apresentando no momento da análise a melhor oferta de trabalho com o menor custo aos cofres públicos”.

A assessoria do prefeito Emanuel Pinheiro disse ainda não ter recebido oficialmente nenhum pedido dos vereadores e que, por ora, não irá se manifestar sobre o pedido de exoneração do secretário de Saúde.

Leia mais sobre o assunto:

Presidente de CPI pede exoneração de secretário de Saúde

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