LUIZ ACOSTA E LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
Os promotores e procuradores de justiça terão de escolher, nas eleições para procurador geral de justiça, entre o novo e o conhecido. Entre os pré-candidatos estão o procurador Paulo Prado e os promotores José Antônio Borges e Roberto Turim.
Paulo Prado já assumiu o cargo máximo na procuradoria por dois mandatos, entre os anos de 2005 e 2009 e agora tentará retornar ao comando do Ministério Público Estadual (MPE). Já José Antônio e Roberto Turim representam o novo. Nenhum dos dois pré-candidatos desempenhou a função de procurador geral.
Na avaliação do atual procurador geral de justiça, Marcelo Ferra, não dá para fazer previsões sobre preferências nesse período, pois, de acordo com ele, já ter sido procurador traz benefícios e visibilidade, mas também ônus.
“Você passa a ser um nome conhecido e um serviço prestado para mostrar e também, como consequência, toda gestão traz descontentamento e desgaste. É impossível agradar a todos. Se por um lado o fato do Paulo Prado já ter sido procurador geral traz benefícios, também traz desgastes, porque todo gestor já contrariou interesses e é natural sofrer desgastes”, avaliou Ferra.
“Você pode, por um lado, pensar que pode experimentar um nome, ou o eleitor podepensarn que quer o certo ao invés do duvidoso. Isso vai caber a cada promotor de justiça, porque cada candidato tem a sua história”, ressaltou.
Ainda segundo o procurador, ao analisar cada pré-candidato é possível perceber que todos já prestaram serviços à administração.
“Paulo Prado foi procurador geral, e no Ministério Público é considerado como um divisor de águas, a instituição, na sua gestão, foi modernizada. O José Antônio como presidente da associação, fez uma gestão maravilhosa à frente da Escola do Ministério Público, foi o maior batalhador dentro do Ministério Público pela questão da elegibilidade do promotor de justiça, se hoje promotor de justiça pode ser candidato a procurador geral, grande parte disso, senão a notoriedade disso, devemos ao trabalho de José Antônio”, pontuou.
Já quanto ao promotor Roberto Turim, Ferra ressaltou que ele já foi promotor auxiliar da corregedoria e, de alguma forma, já trabalhou na administração. Os candidatos são conhecidos e tm serviços prestados na instituição”, afima Ferra.
A previsão é que as eleições no MPE sejam realizadas na primeira quinzena de dezembro. Em setembro será formado o colégio eleitoral que conduzirá o processo eleitoral.
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