DA REDAÇÃO
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadal, divulgou nesta terça-feira (15) um balanço sobre a “Operação Chacal”, deflagrada na segunda-feira.
A ação policial visou a desmantelar uma organização criminosa que agia na prática de roubos, adulteração e receptação de veículos e maquinários, bem como tráfico de entorpecentes e crimes contra a vida, no Estado de Mato Grosso.
Conforme o Gaeco, dos 19 mandados de prisão expedidos, apenas três não foram cumpridos.
São considerados foragidos da Justiça: Gladimir Piloneto Júnior, Thiago Willian da Silva Freitas e Mauro Angelo.
Os 21 mandados de busca e apreensão foram todos cumpridos.
Dos 16 presos na operação, três foram encontrados em Várzea Grande, três em Sorriso, três em Sinop, dois em Colíder, um em Cuiabá, um em Nova Mutum e um em Campo Novo do Parecis.
Outros dois já cumprem pena nos presídios Pascoal Ramos e Ferrugem.
O grupo foi denunciado pelo MPE por constituição de organização criminosa e roubo.
O Gaeco requereu, ainda, a autorização judicial para o compartilhamento de provas e a remessa dos autos para as comarcas de Alta Floresta, Sorriso e Várzea Grande, onde já existem processos relacionados a alguns dos fatos apurados.
De acordo com a denúncia, protocolada na Vara Especializada Contra o Crime Organizado, as investigações tiveram início em setembro de 2014, quando o Gaeco interceptou o telefone de Djalma de Paula da Silva, o “Chacal”, apontado como suspeito de envolvimento com um grupo que praticava assalto na modalidade “Novo Cangaço”.
As informações iniciais davam conta que ele estava em Cuiabá, articulando uma ação contra instituições financeiras.
No decorrer das investigações, conforme o Gaeco, foi possível detectar que a organização criminosa também agia na prática de roubos, adulteração e receptação de veículos e maquinários, bem como tráfico de entorpecentes e crimes contra a vida.
Foram dez períodos de interceptação telefônica que, aliados a inúmeras diligências de campo, culminaram com a identificação de vários integrantes da organização criminosa, bem como o mmodus operandi utilizado pelo bando.
Roubo de avião
Segundo o Gaeco, entre os crimes mais graves praticados pela organização criminosa estão o roubo da aeronave Cessna Aircreft 210, matrícula PTKEU, ocorrido no dia 7 de março de 2015, na cidade Cotriguaçu (950 ao Norte de Cuiabá), tráfico de maconha na cidade de Sinop (500 km ao Norte), além de homicídios.
Veja a relação das pessoas presas pelo Gaeco:
Djalma de Paula da Silva
Júlio César Coelho Filho
Naianderson Godinho da Rocha
Moisés Lopes Mendes
Roberto Carlos de Oliveira Dorta
Jhoni Carlos Muniz
Laerte Carlos Muniz
Luan Felipe de Oliveira Franca
Simoni Carine da Silva
Silma Aparecida de Oliveira
Cristiano Machado Dorta
André Sana Neto
Lucinei Valein Vieira
Altair Santim
Rosalino Dias Mendes
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