Sexta-feira, 25 de Abril de 2025
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Sexta-feira, 25 de Abril de 2025
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

VARIEDADES Quinta-feira, 07 de Abril de 2016, 08:46 - A | A

07 de Abril de 2016, 08h:46 - A | A

VARIEDADES / CONSIGNADOS

MPE abre inquérito para investigar suspeita de propina ao Estado

Promotor Mauro Zaque vai apurar se empresa Consignum pagou para manter contrato com Governo

DA REDAÇÃO



O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou, nesta terça-feira (6), um inquérito civil para investigar a suspeita de que houve pagamento de propina para a manutenção do contrato do Governo do Estado com a empresa Consignum.  

O inquérito será conduzido pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, da 11ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital.

São necessários outros esclarecimentos para a conclusão da investigação

A empresa, que atua na gestão de margem de empréstimos consignados para servidores públicos, foi investigada na Operação Sodoma 2, da Delegacia Fazendária, pela suspeita de pagar propina no Governo Silval Barbosa, preso desde setembro.

Em depoimento à Defaz, o proprietário da Consignum, Willians Paulo Mischur, confessou que chegou a pagar R$ 500 mil a R$ 700 mil ao mês a integrantes da administração passada para que o contrato fosse mantido.

Em suas residências, durante busca e apreesão no dia 11 demarço passado, a polícia encontrou R$ 1 milhão em espécie.

Neste mesmo dia, Mischur foi preso, acusado de participação em esquemas de corrupção. Em seguida, ele iniciou um processo de delação premiada.

Para abrir a investigação, Zaque considerou o recebimento de uma denúncia anônima e notícias veiculadas na imprensa local, “narrando fatos gravíssimos relativos ao pagamento de propina a agentes públicos a fim de que se mantenha contrato com a empresa Consignum”. 

A portaria ainda cita que as denúncias mencionam “o ex-governador Silval Barbosa e outros agentes públicos a serem identificados que, em tese, apontam para a ocorrência de ato lesivo ao patrimônio público praticado por agentes públicos deste Estado”.

Por se tratar de denúncia anônima e notícias da imprensa, o promotor considera que ainda “são necessários outros esclarecimentos para a conclusão da investigação, visto que os documentos presentes nos autos não são suficientes para a propositura de Ação Civil Pública”.

Além de Mischur, também tiveram a prisão decretada pela juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital: o ex-secretário de Estado de Administração, Cézar Zílio; os ex-secretários Pedro Nadaf (Casa Civil), Marcel de Cursi (Fazenda), que já estavam presos; além de Karla Cecília Cintra, considerada braço-direito de Nadaf na Fecomércio (Federação do Comércio no Estado de Mato Groso).

Veja a portaria abaixo:

 

 

 

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

Jovem que estava desaparecida após festa é encontrada morta
#GERAL
SEIS DIAS DEPOIS
Jovem que estava desaparecida após festa é encontrada morta
Justiça defere medidas protetivas para advogado em MT
#GERAL
AMEAÇA
Justiça defere medidas protetivas para advogado em MT
Pintor leva choque enquanto trabalhava e morre em MT
#GERAL
ALTA TENSÃO
Pintor leva choque enquanto trabalhava e morre em MT
Operação mira advogada acusada de desviar R$ 1 milhão de cliente
#GERAL
ESPÓLIO
Operação mira advogada acusada de desviar R$ 1 milhão de cliente
Quatro criminosos morrem em confronto com policiais em MT
#GERAL
TROCA DE TIROS
Quatro criminosos morrem em confronto com policiais em MT
Nova ponte vai beneficiar 100 mil pessoas em Cuiabá e VG
#GERAL
ATALAIA - PARQUE DO LAGO
Nova ponte vai beneficiar 100 mil pessoas em Cuiabá e VG
Confira Também Nesta Seção: