ALEXANDRE APRÁ
DA REDAÇÃO
Um novo pedido de vista posterga para o ano que vem a decisão do Ministério Público Estadual (MPE) de arquivar ou não inquérito civil instaurado para investigar a participação do ex-governador, e atual senador, Blairo Maggi (PR) no esquema de superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de maquinários, ocorrida em 2009.
Durante reunião do Conselho Superior do MPE, na manhã desta segunda-feira (19), o procurador José de Medeiros pediu vistas para analisar o mérito do arquivamento. Nas preliminares, o Conselho rejeitou o entendimento do relator, procurador Syger Tutya, de que a competência para analisar a matéria seria do Supremo Tribunal Federal (STF) em razão do foro por prerrogativa de função atribuído a Maggi.
A análise do arquivamento estava emperrada em função do pedido de vistas do procurador Paulo Prado, na reunião ordinária do dia 5 de novembro passado. Na última sessão, onde deveria ser analisado novamente o arquivamento, Prado não compareceu alegando que estaria presente em uma audiência na Justiça do Trabalho.
Em seu voto, o relator do arquivamento entendeu que ainda não é o momento para se encerrar as investigações contra Blairo Maggi. No entendimento dele, ainda é possível se fazer novas diligências, além de aguardar o encerramento das investigações criminais que estão a cargo da promotora Ana Cristina Bardusco.
O entendimento de Syger vai contra o procurador Hélio Fredolino Faust, titular do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). Faust entendeu que não havia indícios da participação do ex-governador no esquema de superfaturamento dos maquinários.
(Mais informações em instantes)
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