DA REDAÇÃO
O Ministério Público Estadual solicitou ao juízo da Segunda Vara Criminal de Cuiabá, informações sobre a existência ou não de decreto de prisão em desfavor do empresário Josino Pereira Guimarães. De acordo com o pedido feito no dia 14 de novembro, a Justiça Estadual deverá requisitar as informações junto a Justiça Federal, já que o processo em questão é referente a uma ação penal que está em tramitação na esfera federal. (Veja abaixo o pedido)
Na ação, Josino Guimarães foi condenado por ter criado dúvida quanto à morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Com relação a esse processo, ele foi condenado, conforme andamento processual contido na ação na Justiça Federal.
A pena de prisão foi substituída por medidas cautelares. Conforme a decisão, Josino deveria comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades; ele foi proibido de manter contato com qualquer dos membros da quadrilha reconhecida no processo, exceto o irmão dele, Clovis Luiz Guimarães; foi proibido também de se ausentar da cidade sem autorização prévia; e deveria se recolher diariamente em seu domicílio no período noturno das 22 às 6 horas e durante finais de semana e feriados.
No mesmo processo, o delegado Márcio Pieroni também foi condenado e teve a pena substituída por medidas cautelares.
Josino Guimarães recorreu da decisão que o condenou e aguarda em liberdade.
Quanto ao assassinato do juiz, o empresário, em dezembro do ano passado, foi inocentado da acusação de ser o mandante e foi absolvido.
Veja o despacho do juízo da Segunda Vara Criminal
Ante as informações anexadas pelo digno representante do Ministério Público, oficie-se à 7ª Vara Criminal da Seção Judiciária de Mato grosso, solicitando certidão detalhada e pormenorizada da ação penal 9214-31.2011.4.01.3600 (classe 13403), informando se existe ou não decreto de prisão em desfavor do reeducando, bem como seus andamentos e movimentações.
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