DA REDAÇÃO
COM ASESSORIA
Após o anúncio da venda de parte da Companhia de Águas do Brasil (CAB Ambiental) pelo Grupo Galvão, o titular da Procuradoria Especializada na Defesa do Meio Ambiente e da Ordem Urbanística, procurador de Justiça Luiz Alberto Esteves Scaloppe, se manifestou, nesta sexta-feira (14.09), sobre a possível transação comercial. Para ele, os governos municipal e estadual devem estar atentos à negociação, já que trata-se de concessão pública para serviços de água e esgoto em seis municípios de Mato Grosso, incluindo a Capital.
“Se a venda for efetivada, os proprietários da empresa mudam e é preciso saber quem dará cumprimento às políticas sanitárias e distribuição de água nessas cidades. Se o caso se tratar de uma operação financeira ou negócio de venda que traga maior capital para investimento e dar mais solidez à empresa, acredito que isso não será motivo de polêmica, como sugere o prefeito municipal de Cuiabá, Francisco Galindo”, afirmou o membro do Ministério Público Estadual (MPE).
O procurador ressaltou, ainda, que caso a venda não seja de interesse da população que vive na região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, o governador do Estado, Silval Barbosa, tem o direito e o dever de intervir. “A declaração do governador veiculada na imprensa é louvável, já que trata-se de concessão pública com projeto de recuperação sanitária que está apenas iniciando e que pode colocar em risco os serviços básicos para a população”, enfatizou.
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