DA REDAÇÃO
MIDIANEWS
O procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra, defendeu a postura do promotor Mauro Zaque, que na semana passada foi alvo de ataques do defensor público-geral André Prieto.
Segundo o chefe do Ministério Público Estadual, Zaque apenas cumpriu seu papel ao propor uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra Prieto – acusado de causar prejuízo de R$ 491 mil aos cofres públicos.
“O promotor Mauro Zaque agiu revestido de sua independência funcional e não há nada que eu possa questionar sobre a sua postura no referido processo. Ele fez o seu papel e entendeu que havia elementos para propor a ação”, afirmou Ferra.
Para ele, a acusação de Prieto de que Zaque foi “irresponsável” e “querendo aparecer na mídia” não procede.
“Não observei no caso concreto nenhuma conduta do promotor Mauro Zaque que tenha excedido os limites de suas atribuições. Inclusive liguei para o promotor e disse isso a ele. Também reiterei que a instituição Ministério Público está à sua disposição”, afirmou.
O procurador-geral disse que os ataques feitos contra Zaque não ajudarão na defesa de Prieto.
“Cada um reage de um jeito... Ninguém gosta de ser processado e é difícil prever a reação do outro. Agora, os ataques feitos contra o promotor em nada ajudam na defesa do defensor André Prieto. O ideal seria que, ao invés de atacar o promotor, o defensor fizesse uma defesa técnica, trouxesse elementos contrários ao entendimento de Zaque”, pontuou.
Questionado sobre a gravidade dos ataques de Prieto, Ferra disse que o episódio não terá reflexos na imagem e conduta do MPE.
“Esse episódio não prejudicou em nada a imagem do Ministério Público. Todo agente político está exposto a receber ataques, e a função do MPE incomoda as pessoas e diversos interesses. Nossos membros exercem uma função passível de receber ataques, represálias. O importante é que cada promotor e procurador de Justiça tenha consciência de que está fazendo a coisa certa, e cumprindo sua obrigação com a sociedade”, considerou Ferra.
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