ISA SOUSA
DO MIDIANEWS

Candidato a procurador-geral de Justiça, o promotor Vinicius Gahyva defendeu a necessidade de alternância de poder e em um “novo padrão” na gestão do Ministério Público de Mato Grosso.

Desde 1999 na instituição, Gahyva atuou por dez anos no Interior do Estado e passou pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Atualmente, ele está na 13ª Promotoria Criminal da Capital.

“Acredito na alternância no exercício da condução institucional, seja pública ou privada. Portanto, minha perspectiva é de renovação e de um novo padrão, mais vocacionado a estruturação da classe e da carreira”, afirmou.

Para o promotor, também se faz necessário um resgate entre o Ministério Público e a sociedade.

“Precisamos focar na prestação de serviços e que eles sejam mais próximos da sociedade, do povo, que é o real destinatário das nossas ações. Nesse sentido, minhas propostas têm uma perspectiva bem objetiva, com planejamento e trabalho de ação, modelo que é chamado de gestão sem lacunas”, disse.

“Também é meta que nós possamos superar algumas deficiências de atuação e reforçar áreas como a de recursos humanos e materiais para desempenharmos melhor nossas funções”, completou o promotor.

Campanha no interior

Há 20 dias em campanha pelo interior, Gahyva afirmou que percorreu até o momento pouco menos de 40 municípios, de todas as regiões do Estado, e tem a expectativa de dobrar o número.

“Neste momento estou percorrendo a Região Sul e o objetivo é ir nas 84 promotorias, conversar com os colegas e escutar as principais demandas. É no interior que a gente percebe a falta de estrutura administrativa e de órgãos de apoio. Queremos trabalhar na perspectiva de promotorias regionais e dar outra dinâmica para que os problemas possam ter as condições similares de resolução”.

O promotor ainda admitiu avanços na atual gestão do procurador Paulo Prado, que concorre à reeleição, mas também afirmou defender que a eleição traz um novo momento para o Ministério Público.

“Houve avanços, é claro, mas agora é importante que a alternância do exercício do poder possa dar um outro gás, perspectiva e visão. Caso eleio, minha administração será focada em uma administração focada bem mais nas pessoas e na atividade fim”.

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