FLÁVIA BORGES
DA REDAÇÃO
O coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), procurador de Justiça Paulo Prado, e o promotor Sérgio Silva da Costa, afirmaram durante coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (4) que a tendência é que os arrombamentos de caixas eletrônicos sejam drasticamente reduzidos após a realização da Operação Livramento.
Conforme informações do Gaeco, foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão e outros 21 pedidos de prisão. Deste total, 14 pessoas já estão presas. Entre os presos está Geovane Santos da Silva, no Jardim Marajoara, Várzea Grande, que passou mal ao ser abordado por policiais e faleceu. O corpo está no Instituto Médico Legal (IML). "Sentimos muito pelo ocorrido. Era um ser humano, uma vida que se perdeu. O corpo está sendo periciado e a família deve saber a causa morte em 30 dias", afirmou Paulo Prado.
Na lista dos foragidos estão Paulo Donizeti Cardinalli, Jeferson da Silva Moraes, Vantuir Carmo de Santana, Jom Petsom Figueiredo, Airton Rosa de Oliveira, Amadeu Amâncio Ferreira, João Bosco de Campos, Baltazar Leandro Pereira Neto, Jonatan Venicio Lemes Silva.
Trata-se de uma organização criminosa especializada na prática de crimes de explosão, roubos e furtos a bancos, ocorridos nos municípios de Nossa Senhora do Livramento, São Pedro da Cipa, Barra do Bugres, Denise, Alto Paraguai, Nortelândia, Nobres e Nova Santa Helena. Os ataques ocorreram desde o ano passado.
Conforme Prado, o esquema era muito bem dividido e cada um dos integrantes tinha uma atribuição definida. Além disso, o coordenador do Gaeco listou a "ficha" de cada um dos integrantes do bando. "Estamos mexendo com latrocidas, assassinos, assaltantes, enfim, gente perigosa".
O promotor Sérgio da Costa afirmou ainda que, em liberdade, os bandidos oferecem risco à sociedade. "Eles não trabalhavam. Viviam do crime organizado e, caso não permaneçam na prisão, certamente voltarão a cometer crimes", salientou.
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