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AGRONEGÓCIOS Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 18:45 - A | A

17 de Julho de 2025, 18h:45 - A | A

AGRONEGÓCIOS / IMEA EM CAMPO

Informações técnicas dão suporte ao planejamento agrícola no campo e no setor público

Projeto pesquisa e reúne informações precisas a partir de visitas in loco às propriedades rurais

ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO



A precisão de dados é essencial para auxiliar o produtor rural a planejar a safra e a potencializar a produção agrícola. Com esse objetivo, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) realiza o projeto “Imea em Campo”, que tem como objetivo principal oferecer dados técnicos e atualizados sobre as lavouras do estado. O projeto pesquisa e reúne informações precisas a partir de visitas in loco às propriedades rurais.

No início de julho, por exemplo, foi apresentado os resultados da etapa milho do projeto, realizado em parceria com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e o Instituto de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Iagro), tendo sido visitadas áreas produtores de todas as regiões de Mato Grosso.

De acordo com o relatório, a safra atual de milho apresentou crescimento significativo na produtividade em várias regiões, com destaque para o Médio-Norte mato-grossense — principal polo produtor do estado — que registrou incremento de 11,89 sacas por hectare em relação ao levantamento anterior. A produção total de milho está estimada em 54,02 milhões de toneladas, um avanço de 14,52% em comparação à safra passada.

Segundo o superintendente do Imea, Cleiton Gauer, o desempenho positivo está diretamente ligado às condições climáticas mais favoráveis nesta temporada. “Esse resultado é fruto de um grande esforço de nossa equipe de campo, que percorreu praticamente todas as regiões produtoras do estado. A distribuição da amostragem garante um retrato fiel da realidade nas diversas localidades", afirmou.

Visão estratégica para produtores e instituições

A coleta de dados levou mais de três meses e incluiu informações como data de semeadura, volume de chuvas, ocorrência de pragas, condições de solo e outros indicadores qualitativos e quantitativos. Os números e dados não apenas fornecem um panorama atual, mas também são cruciais para o planejamento estratégico de produtores, associações e governo.

Para Gauer, a utilidade dos dados vai além da análise de produtividade: “Eles ajudam a desenhar o tamanho real da safra, entender seu comportamento e prever movimentos de mercado. Com isso, produtores podem planejar melhor a comercialização, comparar resultados com vizinhos da mesma região e ajustar suas estratégias”.

Além disso, as informações são necessárias para subsidiar a formulação de políticas públicas, obras de infraestrutura e até diretrizes tributárias. “É possível identificar quais regiões mais crescem, onde há maior necessidade de investimento, como estradas para escoamento da produção e até adequações em tributos baseadas na realidade regional”, explicou.

Desafios e diferenças regionais

Apesar dos resultados promissores, Gauer destacou os desafios ainda enfrentados pelo setor agrícola no estado, que apresenta uma grande diversidade entre as regiões produtoras. “Temos áreas com 40 anos de cultivo e outras com apenas dois anos. Essa disparidade impacta diretamente na produtividade e exige um acompanhamento técnico diferenciado”, observou.

Um dos focos para o futuro é reduzir essas diferenças por meio de ferrementas, como a expansão da irrigação, melhoria da infraestrutura agrícola e capacitação técnica regionalizada. O levantamento também se torna uma ferramenta essencial para os produtores rurais na busca de entender melhor as características locais do solo e do clima e as necessidades que surgem a cada safra.

Cleiton Gauer destaca que o Imea em Campo reforça o compromisso com a transparência dos dados e o suporte técnico aos produtores. "Nos últimos anos enfrentamos tanto boas safras quanto quebras severas, como foi o caso da soja na temporada passada. A criação desse projeto vem justamente da necessidade de entender melhor essas variações e construir uma base confiável para decisões futuras”, finalizou Gauer.

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