THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
Apuração da reportagem do MídiaJur aponta que a ex-mulher de Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, preso por matar o ex-jogador da seleção brasileira de vôlei Everton Pereira Fagundes, de 46 anos, admitiu que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima. Essa teria sido a principal motivação do crime, segundo a polícia.
Em depoimento, ela relatou que conheceu Everton recentemente, quando ele se aproximou para ajudá-la durante o processo de término do relacionamento com Idirley, que era amigo dele.
No entanto, a mulher confessou que, nas últimas semanas, eles se aproximaram ainda mais e iniciaram um relacionamento amoroso. Ela afirmou que o ex-marido não sabia da relação e que pretendia contar apenas após a conclusão da separação.
A ex-mulher também revelou que tinha uma relação conturbada com o suspeito. Desde o início do casamento, segundo ela, Idirley a oprimia com frequência, impedindo-a de trabalhar ou estudar, o que a deixava totalmente dependente dele.
Dinâmica do crime
Em relato à polícia, a mulher contou que o ex-companheiro ligou para a vítima dizendo que queria se encontrar com ele para pedir ajuda para esconder um carro que estava com parcelas em atraso e, por isso, não poderia circular pelas ruas.
Ambos se encontraram e seguiram para um suposto local onde esconderiam o veículo. Porém, durante o trajeto, o suspeito pediu para que Everton parasse a caminhonete, pois ele precisava ir até o carro da ex-mulher, que os acompanhava, para entregar algumas roupas de criança.
Após esse momento, Idirley entrou no banco de trás e, nesse instante, rendeu a vítima, que foi obrigada a dirigir em alta velocidade.
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A mulher alegou que não conseguiu mais acompanhar a dupla e que encontrou, momentos depois, o carro batido na avenida. O ex-jogador já foi encontrado sem vida.
Prisão
Na última segunda-feira (14), o suspeito se apresentou na delegacia de homicídios na companhia do advogado. Desde então, ele foi ouvido e teve sua prisão mantida após audiência de custódia.
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