DA REDAÇÃO
Reprodução

Em resposta ao protesto que aconteceu na manhã de quinta-feira (22) a Marfrig Global Foods informou, em nota, que a graxaria do complexo industrial em Várzea Grande entrou em operação em maio de 2023 e que não foi "verificado nenhum mau cheiro ou outro incômodo nos arredores".
A empresa salientou ainda que possui licença de funcionamento e que foi concedida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) após apresentar evidências técnicas e ambientais adequadas.
Além disso, informou que realizou testes nos equipamentos da instalação da graxaria, com a presença de técnicos da SEMA, do Ministério Público e de assistente técnico da parte autora da ação judicial, fazendo com que a autorização judicial fosse concedida.
De acordo com a nota, a Marfrig afirma que investiu cerca de 50 milhões de reais na modernização da graxaria, remodelando de acordo com as políticas e diretrizes de sustentabilidade da empresa e que os resultados dos testes indicaram que o sistema de exaustão de gases da graxaria tem capacidade e eficácia para eliminar até 100% da presença de gases odoríferos resultantes do processo produtivo, pois é moderno e funciona com absorção, condensação e biofiltragem.
Moradores reclamam, no entanto, que o mau cheiro na região é insuportável e que, em alguns casos, fica difícil até mesmo dormir. Além disso, quem vive nos arredores do bairro Alameda afirma já ter visto funcionários despejarem resíduos diretamente no rio.
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Marly Domingos justos 24/06/2023
Sou moradora do condomínio chapada dos buritis e o mal cheiro aqui é insuportável,as crianças ficam com dor de cabeça por conta do mal cheiro
1 comentários