DA REDAÇÃO
Faleceu aos 69 anos, em Cuiabá, a advogada e professora Ana Emília Iponema Brasil Sotero, de complicações na saúde, decorrentes de um derrame pleural. A advogada chegou a ficar internada na UTI e ter significativa melhora, mas não resistiu.
Defensora dos Direitos Humanos e da igualdade de gênero, era assessora técnica multidisciplinar na Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência do Poder Judiciário de Mato Grosso (Cemulher). Incansável na luta, deixa grande contribuição contra a violência doméstica, com atuação em todo o Estado, sendo uma grande expressão da advocacia mato-grossense.
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) emitiu nota lamentando o falecimento de Ana Emília Iponema Brasil Sotero. "Neste momento de dor, muitas vezes faltam palavras que confortem. A OAB-MT expressa pesar ao esposo, o advogado Carlos Alberto Sotero, suas duas filhas e aos demais familiares, amigos e colegas da advocacia, desejando força e serenidade para enfrentarem essa perda irreparável".
O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, também manifestou sua condolências à família e amigos afirmando que Ana Emília foi um exemplo de determinação ao viajar pelos rincões de Mato Grosso, levando a conscientização e a mensagem da prevenção e combate à violência contra a mulher. “Ana Emília foi uma figura proeminente na luta pelos direitos das mulheres, especialmente no combate à violência doméstica. Sempre alegre, teve voz ativa e atuante e com uma trajetória marcada pelo compromisso com a Justiça e a erradicação da violência de gênero. Meus sentimentos à família, amigos e admiradores da doutora Ana Emília”, concluiu.
“Uma perda imensa para todos nós que fazemos parte da Cemulher-MT e, especialmente, para a causa da mulher em Mato Grosso e no Brasil. Ana Emília foi mais do que uma colaboradora; foi uma guerreira incansável, uma voz potente e uma mente brilhante na luta contra a violência doméstica. O compromisso dela com a Lei Maria da Penha era inquestionável. Não sonhava apenas com um futuro sem violência para as mulheres, mas agia para construí-lo. A ausência será profundamente sentida, mas o legado de coragem, inteligência e empatia jamais será esquecido”, sublinhou a desembargadora Maria Erotides Kneip, coordenadora do Cemulher-MT.
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