DA REDAÇÃO
A juíza do Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias, Edna Ederli Coutinho, manteve a prisão do empresário Idirley Alves Pacheco, 40, acusado de matar o ex-jogador de vôlei Everton Pereira Fagundes da Conceição, de 46 anos. Idirley passou pela audiência de custódia nesta segunda-feira (14/07), à tarde.
Na manhã desta segunda, ele se entregou na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá. O suspeito se apresentou com a presença de um advogado.
O crime aconteceu na última sexta-feira (11/07). O ex-jogador foi morto dentro de uma caminhonete, que foi abandonada num ponto de Cuiabá. Depois do crime, Idirley fugiu.
Com a manutenção da prisão, ele segue para uma unidade prisional enquanto a investigação sobre homicídio tramita.
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No depoimento à policia, Idirley Alves Pacheco afirmou que cometeu o crime porque estava sendo extorquido pela vítima. Segundo o delegado Caio Albuquerque, em suas primeiras declarações após se entregar, na manhã desta segunda-feira (14), Idirley refutou a tese de crime passional, que vinha sendo ventilada desde o dia do homicídio
Todavia, o delegado destacou que a fala do acusado ocorreu de maneira informal, enquanto ele cumpria diligências com a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em busca da arma do crime, que não foi localizada. Idirley está sendo ouvido oficialmente e pode mudar sua versão ou, até mesmo, optar pelo silêncio.
"A versão que ele deu aos policiais, por ocasião das diligências atrás da arma, é de que estava sendo extorquido, que a vítima o estava extorquindo. No interrogatório, caso ele queira falar, vamos questionar em que consistia essa extorsão, os valores envolvidos e se havia outras pessoas participando", afirmou o delegado em coletiva à imprensa.
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