DA REDAÇÃO
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) emitiu uma nova nota sobre a tarifa de 50% nas exportação brasileiras para o mercado americano, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A Confederação aponta estar preocupada com o cenário atual em que, "enquanto o Brasil real tenta recuperar sua economia, atrair investimentos, abrir mercados e gerar empregos, a política nacional insiste em girar em torno de uma pauta estéril, paralisante, marcada por radicalismos ideológicos e antinacionais".
A CNA diz que o Brasil tem sido governado com uma obsessão com passado, vivendo em crises políticas pessoais, e aponta responsabilidades do Congresso Nacional, do Judiciário e do Governo Federal
Veja a da CNA na íntegra:
'A economia brasileira à margem de uma agenda política sequestrada
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifesta sua preocupação com o cenário atual em que, enquanto o Brasil real tenta recuperar sua economia, atrair investimentos, abrir mercados e gerar empregos, a política nacional insiste em girar em torno de uma pauta estéril, paralisante, marcada por radicalismos ideológicos e antinacionais.
A presença dessa agenda como prioridade, inclusive nas relações internacionais, ficou ainda mais evidente com a carta do presidente Donald Trump , um gesto simbólico, mas que reverberou nas instituições brasileiras e criou novo ruído na imagem do país no exterior. O Brasil, que deveria estar consolidando sua posição como fornecedor estratégico de alimentos, energia limpa e minerais críticos, volta às manchetes internacionais não por suas oportunidades, mas por suas "crises políticas pessoais" internas.
A verdade é que o Brasil tem sido governado, direta ou indiretamente, por uma obsessão com o passado. O Congresso Nacional, pressionado por suas bases políticas, perde tempo em disputas e manobras que têm pouco a ver com os interesses econômicos do país. O Judiciário, por seu turno, também tem sido envolvido em um protagonismo institucional que, embora muitas vezes necessário, alimenta uma instabilidade constante.
E o governo atual é muito culpado também. Em vez de assumir a liderança de uma agenda pragmática e pacificadora, optou por reabrir feridas políticas, reforçando antagonismos e muitas vezes tratando adversários como inimigos. Essa escolha tem custo. A confiança empresarial, a previsibilidade regulatória e a estabilidade institucional, pilares de qualquer economia saudável, são minadas quando o próprio governo entra no jogo da revanche.
O setor econômico assiste a tudo com preocupação. O Brasil precisa de foco.
Precisamos de reformas estruturais que destravem o crescimento, de segurança jurídica, de um ambiente político que permita pensar no médio e longo prazo. Nenhum investidor aposta num país preso em disputas do passado.
É preciso que alguém diga o óbvio: a economia não pode continuar sendo refém de narrativas políticas que alimentam extremos e paralisam decisões. O Brasil precisa voltar a olhar para frente. E isso exige maturidade, de todos os lados.
A política precisa corrigir essa grave crise.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Brasília, 15 de julho de 2025"
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Marta Maria da Silva 15/07/2025
Esse povo deveria ter vergonha na cara de tentar culpar o atual governo que tem muito bem representado o agricultor no mundo inteiro. Tenham a coragem de assumir que o único responsável pelo que o maluco laranja americano fez é o boçal e sua familicia golpista e antipatriota que esses irresponsáveis defendem. Deviam lavar a boca pra falar de Lula. Bando de vira lata e lambe botas de americano.
1 comentários